segunda-feira, 8 de janeiro de 2007
Os tempos foram evoluídos e, com eles, também as tecnologias utilizadas no trabalho agrícola se foram modificando.
Hoje em dia é raro o pequeno agricultor que, no seu terreno, não tem um poço do qual retira a água com a preciosa ajuda de um motor de rega, mecânico, claro está.
Longe vão já os tempos em que a água utilizada na rega dos terrenos agrícolas era feita com a força dos braços do Homem ou graças ao esforço de um animal - por norma um burro.
Mas, em muitas regiões do Interior, ainda se continua a utilizar os meios tradicionais de rega. Nomeadamente a "burra" - como se chama na nossa aldeia. Um instrumento rudimentar, por norma em madeira de eucalipto, em que uma vara onde é pendurado o caldeiro - vulgo balde - que vai dentro do poço tirar a água. O contra-peso é feito com a ajuda de uma outra vara onde são presas algumas pedras. O desprendimento das pedras ou quebra de umas das varas de madeira pregou, ao longo dos anos, alguns sustos a agricultores mais azarados que acabaram dentro do poço.
Aqui, na foto, fica uma imagem de uma "burra" existente na nossa aldeia, mais evoluída, cujo pé de apoio é feito em cimento e as varas são metálicas, o que sempre permite que este instrumento de rega possa durar mais tempo.
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2 comentários:
Também conhecida por picota, cegonha, que eu me lembre
Exactamente!
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