segunda-feira, 23 de julho de 2007

Boas notícias

Investimento de 140 milhões

Idanha-a-Nova capta primeira fábrica europeia de bioetanol
A Global Green, uma plataforma internacional dedicada à promoção de biocombustíveis e energias renováveis, quer construir em Portugal a primeira fábrica europeia de bioetanol a partir de cana do açúcar.

A Global Green, uma plataforma internacional dedicada à promoção de biocombustíveis e energias renováveis, quer construir em Portugal a primeira fábrica europeia de bioetanol a partir de cana do açúcar.

O objectivo dos promotores é construir já em 2008 uma unidade de produção em Idanha-a-Nova, num investimento de 140 milhões de euros.

O projecto, que pressupõe a criação de, no mínimo, 70 postos de trabalho especializados, já foi apresentado ao Governo como um PIN (projecto de interesse nacional), mas ainda não recebeu "luz verde" para avançar da AICEP - Agência Portuguesa para o Investimento e Comércio Externo de Portugal.

A ideia da Global Green é aproveitar as antigas terras de produção de tabaco para fazer crescer cana-de-açúcar e tirar partido da experiência para lançar projectos semelhantes noutros países europeus. Os promotores pretendem que a produção da matéria-prima (cana-de-açúcar) - que já começou a nível experimental numa área com quatro hectares - arranque ainda já ano.

"Temos vindo a estudar uma variedade de cana que é originária da região da Papua Nova Guiné e que, apesar de nos encontrarmos fora das latitudes habituais desta produção, está a revelar resultados bastante positivos", disse ao Ambiente Online, José Monteiro, investigador da Escola Superior Agrária de Castelo Branco, uma das entidades ligadas a este projecto, que contou também com o apoio da comunidade científica da Índia.

Portugal deverá ter, em 2010, uma produção de 1,5 mil milhões de litros de biocombustíveis. Este valor excede as quantidades fixadas pelo Govero de 10%de incorporação de "combustíveis verdes", mas que deverá implicar um maior rateio quanto à isenção do imposto sobre produtos petrolíferos (ISP) entre os interessados em desenvolver projectos na área. Nalguns casos pode significar a inviabilização de projectos.


In Jornal de Negócios online

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