domingo, 25 de maio de 2008

A gasosa - Por Luís Curto Dias

Saíamos os alunos da escola quando perto da igreja um caminhão tombou com carga de bebidas. Lembro-me precisamente das garrafas de gasosa espalhadas pelo chão. Uma curiosidade e antiga pratica de fechar as garrafas era do seguinte modo: Quando do fabrico da garrafa ficava dentro uma bola de vidro,que não saía pela boca da mesma. Quando engarrafada a bebida com gás, este era em quantidade tal que fazia a bolinha subir com se fosse sair,mas não cabia. Então a pressão do gás mantinha a mesma em cima fazendo com que esta ficasse perfeitamente fechada. Quando do consumo da “gasosa” que não era mais que um xarope doce gaseificado, bastava empurrar com o dedo a bola para baixo. O gás em excesso saía, a bola caía para o fundo da garrafa liberando assim a bebida para ser consumida pelos “miúdos” em geral. Lembram-se Gracinda de Jesus Afonso Robalo, Francisco Luís Fernandes (Chico Luís), Horácio Pereira, Adelaide Camejo e todos os outros citados na mensagem do Chico Luís? É isso mesmo lá pelo ano de l956/57.


Texto enviado pelo nosso conterrâneo, em terras brasileiras, Luís Curto Dias, nascido a 24 de Maio de 1948 e saído da nossa aldeia em 1957. Mas que brevemente promete visitar-nos.


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