sábado, 27 de dezembro de 2008

Dos nossos conterrâneos - IV

No email do blogue [aldeiadesantamargarida(@)gmail.com] recebemos esta mensagem do nosso conterrâneo Luís Curto Dias:

Recordações de viagem

Na Igreja revi a pia batismal onde fui batizado, e construída pelo meu avô Manuel Dias Peixoto ou "Manuel Pedreiro".
Na antiga escola onde aconteceu o caso do piso que levantou e hoje é casa do concelho, tem esculpida uma estrela de 5 pontas, encimando o portal feita pelo meu pai Francisco António Dias ou "Chico Pedreiro". Era intenção dele também esculpir a foice e o martelo, símbolo comunista. Foi preso antes, só pela estrela. Até hoje algumas pessoas me disseram que tinham medo de falar com ele para não se comprometerem. Afinal isso tudo se passou durante a ditadura, e ele era chamado de Comunista. Com outras relembrei as sovas que tomávamos da Professora Isabel.
Ao conterrâneo António Camejo quero dizer que também estudei com a professora Gabriela. Em uma sala só para a 1ª e 3ª classe. Ela dava uma cópia para 1ª e ditado para a 3ª. Eu fazia a cópia rápido e começava a fazer o ditado. Pronto. Ela já me punha de castigo. Após a aula, todos iam embora e eu fica preso até mais tarde. Como não chegava em casa vinha a minha mãe (Maria Curto) no meu encalço. Levava também uns safanões porque era desobediente. Vai entender esta vida.

Abraços e saudações a todos
Luís Curto Dias, São Paulo, 25 Dez 2008

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